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Missões de Paz

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O Brasil tem participado, com suas tropas, em diversas missões de paz, coordenadas pelas Nações Unidas, tais como no Oriente Médio, na República Dominicana, em Moçambique, em Angola e no Timor Leste. O Comando Militar do Sudeste é reconhecido pelo alto nível operacional de suas tropas nas diversas missões de paz nas quais o Exército Brasileiro participou, principalmente, desde 2004, integrando a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH), em diversos contingentes.

O 2º Contingente do Batalhão de Infantaria de Força de Paz (BRABATT), composto por militares da 12ª Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel (12ª Bda Inf L Amv), sediada em CAÇAPAVA/SP, foi a primeira tropa do CMSE a chegar ao Haiti, no final de 2004, com a missão de estabilizar o país. Essa missão foi cumprida novamente pelos integrantes do 4º Contingente do BRABATT, também composta por militares da 12ª Bda Inf L (Amv), em 2005/2006.

Depois de quatro anos, as tropas do CMSE retornaram para o Haiti, integrando, dessa vez o 11º Contingente, composto por militares da 11ª Brigada de Infantaria Leve (11ª Bda Inf L), sediada na cidade de CAMPINAS/SP. Nesse mesmo ano, o País foi atingido por um terremoto, que matou mais de 300 mil pessoas, entre elas 18 militares do Exército Brasileiro.

Devido à grave situação gerada pelo terremoto, o Exército Brasileiro decidiu enviar dois batalhões por Contingente. O 2º Batalhão do 12º Contingente, contou com a participação de uma Subunidade da 11ª Bda Inf L, com o objetivo de apoiar a reconstrução do Haiti, que se encontrava devastado. A partir do 13º Contingente, as tropas foram divididas em BRABATT 1 e BRABATT 2.

Em 2011, o CMSE enviou tropas da 12ª Bda Inf L Amv, que compuseram o BRABATT 2, do 15º Contingente. Em 2012, três anos após o terremoto, o Exército Brasileiro extinguiu o BRABATT 2, voltando a ter apenas um batalhão por contingente.

Em 2013, a 11ª Brigada de Infantaria Leve ficou encarregada de compor o 19º Contingente, que embarcou para o Haiti em novembro de 2013 e retornou em maio de 2014.

Militares do CMSE vitimados pelo terremoto que devastou o Haiti em 2010

Ocorrido em 12 de janeiro de 2010, as 16h53 do horário local (19h53 do horário de Brasília), o terremoto destruiu a Capital do Haiti, Porto Príncipe. Com magnitude 7,0 na escala Richter, seguido por 33 réplicas sismológicas, a catástrofe vitimou cerca de três milhões de pessoas, segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha. O Governo estipulou mais de 200 mil mortos.

O tremor causou grandes danos à cidade e a outras localidades do país, com milhares de edifícios destruídos, incluindo o Palácio Presidencial, o edifício do Parlamento e a sede da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH), que desabou com muitos funcionários dentro, tanto civis quanto militares.

18 Heróis do Exército Brasileiro faleceram durante o terremoto no Haiti, no cumprimento da missão de projetar o Brasil no concerto das Nações, produzindo a manutenção da paz e a estabilização no país amigo.

Dentre os 18, 13 eram de Organizações Militares do CMSE:

– General de Brigada João Eliseu Souza Zanin

– General de Brigada Emilio Carlos Torres dos Santos

– Coronel Marcus Vinícius Macêdo Cysneiros

– Tenente-Coronel Francisco Adolfo Vianna Martins Filho

– Tenente-Coronel Márcio Guimarães Martins

– Capitão Bruno Ribeiro Mário (5º BIL – Lorena/SP)

– 2º Tenente Raniel Batista de Carmagos (37º BIL – Lins/SP)

– Subtenente Davi Ramos de Lima (5º BIL – Lorena/SP)

– 1º Sargento Leonardo de Castro Carvalho (5º BIL – Lorena/SP)

– 2º Sargento Rodrigo de Souza Lima (5º BIL – Lorena/SP)

– 3º Sargento Arí Dirceu Fernandes Júnior (2º BIL – São Vicente/SP)

– 3º Sargento Douglas Pedrotti Neckel (5º BIL – Lorena/SP)

– 3º Sargento Washington Luiz de Souza Seraphim (5º BIL – Lorena/SP)

– Cabo Antonio José Anacleto (5º BIL – Lorena/SP)

– Cabo Felipe Gonçalves Júlio (5º BIL– Lorena/SP)

– Cabo Kleber da Silva Santos (2º BIL – São Vicente/SP)

– Cabo Rodrigo Augusto da Silva (5º BIL – Lorena/SP) 

– Cabo Tiago Anaya Detimermani (5º BIL – Lorena/SP)

Nossos heróis lá estiveram, lá deixaram suas vidas e lá vivem seus ideais. O ímpeto dos capacetes azuis brasileiros não se abala. A missão será cumprida! O ambiente permanecerá seguro e estável enquanto houver um Capacete Azul disposto a mantê-lo assim!

Fonte: www.eb.mil.br

Saiba mais na Revista Verde-Oliva Nr 241, de maio de 2018. 

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